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Admirador de Bin Laden, é deserdado pela família por aceitar Jesus

Muçulmano saudita, que era entusiasta dos ensinamentos de Bin Laden, e vivia orgulhoso disso, evidencia que o poder transformador da mensagem do Evangelho. Nascido na Arábia Saudita, país considerado o centro do islamismo, Al Fadi cresceu sob a sombra de influência de Osama Bin Laden. Na adolescência, sua empolgação com o que havia aprendido sobre a religião o fez desejar se juntar à jihad contra os soviéticos no Afeganistão e morrer sob a liderança do homem que o inspirava.

“Eu realmente admirei esse homem por deixar a riqueza de sua família para provar que ‘estou aqui para lutar e morrer pelo deus que eu adoro’. Eu sabia que, se fosse morrer pela causa dessa luta para promover o Islã, essa seria a única vez em que meus pecados seriam perdoados. Eu não iria apenas para o céu, mas para o nível mais alto, para o paraíso. Então, por que não ir para o que é garantido, e isso é, morrer?”, contou Al Faid numa entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

Os planos do jovem Al Fadi foram proibidos por seus pais. Então, ele passou a se dedicar ao estudo do Alcorão e decorou metade do livro sagrado do islamismo. Ao mesmo tempo, passou a conduzir orações em sua mesquita, enquanto aprendia mais sobre a doutrina wahabismo, uma interpretação estrita dos ensinamentos de Maomé que foi responsável pelo surgimento de um grande número de extremistas e terroristas.

“Talvez a versão do Islã que eu aprendi tenha sido um pouco distorcida em seus ensinamentos”, ponderou Al Fadi, que se formou em engenharia na Arábia Saudita e foi incentivado pelo pai para cursar uma universidade dos Estados Unidos.

Quando foi aceito na Universidade do Arizona, ele ficou nervoso: “Havia o perigo de que eu pudesse me afastar do caminho que estava tomando, o rígido caminho islâmico”, explicou, acrescentando que decidiu que não iria apenas resistir às tentações na América, mas atuaria ativamente fazendo proselitismo religioso para levar pessoas para o Islã.

Na universidade, ele se envolveu em um programa de orientação cultural e linguística. O objetivo era melhorar seu inglês e facilitar sua adaptação. Ele estava ligado a uma família voluntária que o acolheu, conversou e o ajudou a entender as diferenças culturais.

Por sentir-se à vontade, Al Fadi decidiu começar sua missão de proselitismo com essa família. Eles eram cristãos, e ele havia aprendido que os cristãos norte-americanos eram moralmente fracos. Mas essa família mostrou um forte senso de valores e caráter.

“Foi muito desconcertante para mim porque me perguntei: ‘De onde eles tiraram esse valor moral?’ Eu fui ensinado que a Bíblia deles era corrupta. Mas me senti como um anão espiritual comparado a eles”, relembrou.

Ele ficou ainda mais confuso com a preocupação desinteressada deles. Quando ele se formou, eles tiraram o dia de folga para participar de sua cerimônia. Hoje Al Fadi vê que essa atitude foi uma ação de Deus para que seu coração começasse ser suavizado. “Comecei a perceber que o Islã não era a religião que cresci pensando que era”, ele admitiu.

Quando ele conseguiu um emprego, descobriu que um colega de trabalho também era cristão. O cabo de guerra das religiões concorrentes recomeçou e Al Fadi ficou novamente impressionado com seu testemunho cristão.

“Por que é que, seguindo o ‘profeta’ Jesus, ele foi transformado? No entanto, eu estava seguindo o melhor dos profetas, Maomé, e ainda sentia a mesma dor interior. Comecei a perceber que Jesus era a fonte da mudança”, relembrou.

A queda de sua fé no islamismo veio quando as Torres Gêmeas foram atacadas por jihadistas comandados por Bin Laden. A fria percepção de que ele uma vez havia aspirado ser como eles de repente o atingiu. “Observar as pessoas dispostas a ir tão longe, levar centenas de vidas… São pessoas inocentes. Eles não têm nada a ver com a guerra ”, disse ele.

Al Fadi parou de comparecer à mesquita, ler o Alcorão e orar a Alá. Mas ele não estava pronto para abandonar totalmente a fé de sua infância, e por isso, decidiu frequentar uma igreja cristã, mas apenas com o objetivo de refutar o cristianismo.

“Sabendo muito bem que é um enorme pecado para um muçulmano ir a uma igreja cristã, comecei um processo de comparação. Eu olhei para o Alcorão e a Bíblia. Eu olhei para o cristão e o muçulmano. E depois de seis meses, me apaixonei por esse Jesus. Eu simplesmente não pude resistir à evidência convincente e à convicção do Espírito Santo em meu coração. O Deus da Bíblia me amou e enviou seu filho para morrer por mim. O deus do Alcorão nunca fez isso por mim”, afirmou.

De acordo com informações do God Reports, Al Fadi entregou seu coração a Jesus pouco tempo depois: “O Espírito Santo me deu coragem para ajoelhar-se e orar e pedir a Ele que se tornasse meu Senhor e Salvador. Que alívio enorme. Nunca senti liberdade dentro de mim [antes]”.

“Eu me senti como, ‘eu te amo, Senhor, e eu não sinto nenhuma pressão Sua para fazer coisas para Ti, porque, obviamente, Você já fez tudo por mim’”, acrescentou Al Fadi.

A decisão de seguir a Cristo resultou em represália de sua família na Arábia Saudita, que decidiu deserdá-lo. Num caminho sem volta, em 2007 ele compartilhou seu testemunho pela primeira vez. Depois que uma mulher o ouviu e se converteu ao cristianismo, ela foi morta por seu irmão. Foi um “assassinato de honra”, uma prática muçulmana comum de punir “apóstatas” do islamismo.

Al Fadi hoje é pesquisador, editor, escritor e tradutor de numerosos ministérios, incluindo Answering Islam (“Respondendo ao Islã”, em tradução livre), e dirige um ministério de divulgação destinado a não muçulmanos e cristãos. Ele escreveu um livro desafiando os princípios do Islã chamado Quran: The Dilemma (“Alcorão: o dilema”).

A motivação de Al Fadi permanece firme no desejo de trazer a luz para os que estão na escuridão, com especial atenção aos muçulmanos. Ele apela para que abandonem seus preconceitos e considerem o Deus da Bíblia: “Ele é um Deus pessoal que vai levar você pela mão, amando-o suficientemente. Ele é paciente, esperando por você, batendo na sua porta, pedindo-lhe para considerar permitir-lhe entrar. Eu quero que meus companheiros muçulmanos apenas deem uma chance à mensagem de Cristo. Ore e peça ao verdadeiro Deus, o verdadeiro Deus, que se revele a você. Eu lhe garanto que Ele fará isso se você estiver realmente buscando-o com todo o seu coração”, concluiu.

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