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‘Apocalipse’ realmente inicia hoje com o arrebatamento, disse Juliana Knust

As cenas do capítulo desta terça-feira, que vão mostrar o arrebatamento, quando parte da população desaparece da Terra, são a esperança de salvação da novela Apocalipse, da Record. “Com o arrebatamento, a história vai ganhar outro ritmo e podemos conquistar um público maior”, afirma a protagonista, Juliana Knust, que interpreta a jornalista Zoe. “Vamos entrar em um momento muito ágil, porque depois do arrebatamento vai ter guerra, fome, peste, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo.” Grande aposta da emissora, o folhetim de Vivian de Oliveira tem média de apenas 7 pontos de audiência desde a estreia até o último dia 1º.

A atriz nega que, nos bastidores, o clima esteja pesado, como chegou a ser sugerido por colunistas de TV, que afirmam também que a novela será encurtada. “Isso (a baixa audiência) não afeta diretamente a gente e não me preocupa. Estou fazendo o trabalho com seriedade. Temos um clima nos bastidores muito bacana”, diz. “Nada sobre encurtar a novela foi falado oficialmente.”

Zoe, apesar de ser boa, não será levada pelo arrebatamento – momento em que, segundo a Bíblia, Jesus levaria as pessoas que seriam salvas a Nova Jerusalém e deixaria na Terra aquelas que não o aceitaram como salvador. “A Zoe sempre foi muito independente, correu atrás das coisas que ela quis e acabou priorizando a profissão em vez da religião. Ela vai trabalhando e não dá tempo de ir ao culto, fala sobre Deus da boca para fora”, conta Juliana.

Sem a família – seus pais serão arrebatados – a mocinha vai ajudar a formar um grupo que, percebendo o que realmente aconteceu, apega-se à religião e tenta converter as demais pessoas que ficaram na Terra, na tentativa de salvá-las até a segunda vinda de Jesus, em sete anos.

O grupo, chamado de Santos da Resistência, também será o principal rival do Anticristo (Sergio Marone). O parceiro de Zoe, Benjamin (Igor Rickli), que é ateu, não acreditará de primeira no arrebatamento, procurando outras explicações para o desaparecimento em massa, mas será eventualmente convencido pela namorada.

Na vida real, Juliana afirma que não tem religião definida, mas que tem fé. “Eu acredito em Deus, rezo com os meus filhos todas as noites para agradecer. Quero que eles tenham fé, mas para isso eles não precisam seguir uma religião”, diz. “O verdadeiro apocalipse é a falta de amor no mundo. Acho que já estamos meio que vivendo isso – quando eu vejo um cara na Coreia do Norte querendo jogar um míssil e outro querendo responder, para mim isso já é o apocalipse.”

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