Músicas

A cantora Ivete diz: “Quero chegar aos 80 anos sem dar trabalho para ninguém”

“Quando vejo um trabalho deste porte acontecendo me dá mais energia. Nunca tinha feito um acústico e esse disco tem muito mais composições minhas, mas já adianto que é um DVD acústico a lá Ivete (risos).

Sempre me movimentando no palco, ficar parada não combina comigo. Quando falamos em acústico é pela sonoridade dos instrumentos e a concepção do ambiente, mais intimista”, disse.

O DVD contou com a participação de Luan Santana; Vitin, da banda Onze20; e Hélio Bentes, do Ponto de Equilíbrio. Canções inéditas e releituras de hits da carreira da cantora fazem parte do repertório do show. A gravação foi no Teatro Trancoso, na Bahia.

“Minha equipe foi atrás de um lugar que acolhesse este projeto, e meu produtor me ligou falando deste teatro. Se a gente tivesse desenhado ou pedido um lugar como aquele não teríamos achado, um lugar a céu aberto, com terra batida e nada mais acústico como o próprio barulho da natureza”, contou Ivete.

Ivete comenta sua boa forma com aquele bom humor que lhe é característico. “Eu tenho uma barriga que não sai. Não tem jeito. Mas o que quero passar para vocês é sempre ter saúde. Eu falo que tenho barriguinha porque tem muita gente que tem alguma coisa que não gosta. Mas o que é um bucho quando se tem calcinha compressora? O importante é ter saúde, qualidade de vida. Quero chegar aos 80 anos sem dar trabalho para ninguém”, brincou.

Público gay

A cantora tem um publico LGBT muito forte e recentemente um casal gay foi agredido em um de seus shows. Ivete Sangalo convidou o casal agredido para assistir um de seus shows com tratamento vip. Sobre este público a cantora falou “O bom de ser famoso é isso. O poder que você tem de falar de assuntos relevantes. Eu abro meu bocão.

A homofobia é humanamente inadmissível. Só de falar deste assunto fico esquentada. Não há nada que possa mudar minha opinião sobre isso. O que o fato de alguém ser homossexual pode mudar na minha ou na tua vida? O mundo esta como esta porque as pessoas não se libertam para o amor”, defendeu a baiana mais arretada do que nunca.

 

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