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Exposição do Museu de Arte Moderna estimulada a criança tocar homem nu

Uma performance apresentada na última terça-feira (26), durante a abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira 2017, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, tem causado revolta nas redes sociais. Na apresentação intitulada ‘La Bête’, o artista fluminense Wagner Schwartz permanece nu e deitado em um tablado no qual as pessoas inclusive crianças, podiam interagir com o corpo dele. Após uma menina de cerca de quatro anos de idade ter sido estimulada por uma mulher (a própria mãe da criança, segundo o MAM) a tocar o corpo nu do homem e vídeos da cena serem divulgados nas redes sociais, a revolta se tornou geral.

Após a polêmica do Santander Cultural com a exposição ‘QueerMuseu’ em Porto Alegre (RS), o 35º Panorama da Arte Brasileira 2017 envolve outros dois bancos brasileiros neste escândalo: a Caixa Econômica Federal (Caixa Cultural) e o Itaú (Itaú Cultural), pois ambos são citados como participantes do evento, junto ao SESC e outras organizações.

“Nas redes sociais, os usuários estão acusando o evento de promover a pedofilia. É o que tem afirmado, por exemplo, a psicóloga paranaense Marisa Lobo, que já se tornou conhecida por incluir o combate à pedofilia e a defesa dos Direitos da Família nas causas por ela defendidas”

“Pedofilia travestida de arte. Cadê o MP? Cadê o Conselho Tutelar?”, clamou ela.

Marisa também alertou que existe uma estratégia para ‘legalizar a pedofilia no Brasil’.

“Esses marginais querem instigar a sexualidade de crianças para depois acabarem com o crime de pedofilia. A aceitação social da pedofilia está às portas”, destacou.

Nota de “esclarecimento”: Em uma nota de “esclarecimento”, O Museu de Arte Moderna de São Paulo tentou justificar a relevância da performance, afirmando que ela “não tem conteúdo erótico” e chegou a afirmar que a apresentação está sendo “atacada” nas redes sociais.

“O Museu Arte de Moderna de São Paulo informa que a performance ‘La Bête’, que está sendo atacada em páginas no Facebook, foi realizada na abertura da Mostra Panorama da Arte Brasileira, em evento para convidados. A sala estava sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez do artista. O trabalho não tem conteúdo erótico ou erotizante e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, que trata de objetos articuláveis”, afirmou.

Revolta efetiva: Doria disse compreender que a arte é uma manifestação “muito aberta e ampla”, mas defendeu a imposição de limites para exposições. “No caso de São Paulo, a exposição realizada no MAM, que é uma instituição séria, não pode, em nome dessa liberdade, permitir que uma cena libidinosa, que estimula uma relação artificial, condenada e absolutamente imprópria, seja colocada para o público.”

“Gosto da arte, admiro a arte. Mas tudo, tudo, tudo deve obedecer a um limite. Não pode haver nada que, no contexto da sua própria liberdade, afronte a liberdade de outra pessoa. Peço àqueles que promovem a arte no Brasil que tenham a consciência de que é preciso respeitar aqueles que frequentam os espaços públicos, a família, as religiões e a liberdade alheia”, disse Doria.

Investigação: A manifestação de Doria ocorre após o Ministério Público (MP) de São Paulo ter aberto um inquérito civil para apurar denuncias relacionadas à performance. Segundo as acusações recebidas pelo MP, o museu “estaria expondo crianças e adolescentes a conteúdo impróprio, uma vez que um homem estaria pousando totalmente sem roupa e o público seria convidado a tocá-lo, inclusive crianças”.

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