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A Inflação de maio surpreende mercado, e o acumulado é o menor desde 2007

A inflação de maio foi uma surpresa para o mercado. A alta de 0,31% em maio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) veio bem abaixo da mediana das expectativas dos agentes econômicos, de 0,46%. Ou seja, 0,15 ponto percentual a menos. O resultado em 12 meses colocou a carestia em um crescimento de 3,6%, a menor para essa base de comparação desde maio de 2007.

A avaliação de analistas é que a inflação ainda tem espaço para manter o ritmo de desaceleração. Pelo menos até agosto, é esperado que o custo de vida siga em processo de desaceleração no acumulado em 12 meses. Para o último quadrimestre, no entanto, a expectativa é de que a inflação volte a apresentar um ritmo de aceleração devido à base de comparação com igual período do ano anterior, que não deve ser tão favorável quanto.

Mas nada que impeça a inflação de ficar abaixo do centro da meta estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 4.5%. A atual expectativa do mercado é que o IPCA feche o ano em 3,9%. Mas, dado o resultado de maio, a expectativa dos analistas é que o resultado possa ser ainda menor. Diante do aprofundamento da crise política e das incertezas em relação à aprovação das reformas, o mercado avalia que a manutenção da inflação em um patamar baixo será um alento para a economia.

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