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Aborto fez bispos pedirem ao governador de Nova York que se arrependa

Os bispos católicos de Nova York estão convocando o governador democrata Andrew Cuomo e os legisladores sobre a aprovação de uma nova lei que permite abortos até o momento do nascimento. “Lamentamos os bebês que não nasceram e que perderão suas vidas, e as muitas mães e pais que sofrerão remorso e mágoa como resultado“, diz uma carta aberta .

Cuomo assinou na terça-feira, a Lei de Saúde Reprodutiva, que permite que não-médicos realizem abortos, permite o aborto até o momento antes do nascimento e remove completamente o aborto do código criminal do estado. O governador Cuomo declarou um tempo de comemoração depois que a lei foi aprovada, “orientando que os marcos de Nova York fossem iluminados em rosa para celebrar essa conquista“.

“Nosso governador e líderes legislativos consideram essa nova lei do aborto como progresso. Isso não é progresso. O progresso será alcançado quando nossas leis e nossa cultura mais uma vez valorizarem e respeitarem cada presente irrepetível da vida humana, desde o primeiro momento da criação até a morte natural.”, diz a carta dos bispos católicos.

A carta foi assinada por bispos que presidiam as dioceses de Nova York, Albany, Brooklyn, Búfalo, Ogdensburg, Rochester, Rockville Center e Siracusa.

Todos eles prometeram usar seus recursos para ajudar as mulheres grávidas e seus bebês – especialmente se suas gestações não forem planejadas.

O Bispo de Albany, o Rev. Edward B. Scharfenberger, teve palavras mais duras para o governador Cuomo, que ele mesmo identifica como católico. O bispo questionou abertamente a fé cristã de Cuomo.

“Embora em seu recente discurso, você citou sua fé católica e disse que deveríamos estar ao lado do papa Francisco, sua defesa da legislação do aborto é completamente contrária aos ensinamentos de nosso papa e nossa Igreja“, disse o bispo em outra carta aberta.

O bispo Scharfenberger disse que a lei era uma “estrela da morte” e questionou se a aprovação dessa lei poderia afetar totalmente a posição de Cuomo na Igreja Católica.

“Esta legislação ameaça romper a comunhão entre a fé católica e aqueles que apoiam a RHA mesmo quando professam seguir a Igreja, algo que me incomoda muito como pastor“, disse ele. O ministro católico e escritor Mons. Charles Pope diz que a Igreja deveria punir o governador Cuomo. “É hora de acabar com a farsa, até mesmo a mentira, de que Andrew Cuomo e outros como ele são católicos em boa posição“, escreve Pope em um artigo para o National Catholic Register.

Ele ainda sugere a excomunhão.

“Eu não sou um canonista, mas a verdade é que o governador Andrew Cuomo não está em comunhão com a Igreja Católica. Neste ponto, penalidades canônicas proibindo-o de receber a Sagrada Comunhão – ou mesmo, se possível, emitindo uma formal excomunhão – estão simplesmente afirmando o que já é verdade e o que ele mesmo fez“, continua ele.

“As penalidades canônicas são devidas ao governador e a outros católicos que votaram nesta legislação. Isso é necessário tanto para o bem comum, para evitar o escândalo da tolerância do mal, quanto para convocar o governador e outros a se arrependerem antes do Dia do julgamento“. Conteúdo Creditado ao PortalPadom

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