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EUA assinará nova ordem migratória liberando países barrados por Donald Trump

Donald Trump, prepara-se para assinar uma versão revista do seu controverso veto migratório, que inclui mexidas face ao anterior para evitar conflitos legais. Segundo meios de comunicação social como o Wall Street Journal, Politico ou Washington Post, que citam fontes governamentais que falaram sob a condição de anonimato, o novo veto vai ser assinado esta quarta-feira.

A nova versão não impede a entrada de cidadãos dos países visados por Trump na primeira proposta, e que foi muito contestada, e pessoas que tenham residência permanente nos Estados Unidos ou os que estejam já na posse de um visto. A nova versão, não vai entrar de imediato em vigor – como sucedeu com o aprovado em finais de janeiro – para evitar o caos que a aplicação repentina desencadeou, nomeadamente com confusões nos aeroportos.

Com o seu primeiro veto migratório, Donald Trump proibiu a entrada nos Estados Unidos de cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Iraque, Irão, Somália, Iémen, Líbia, Síria e Sudão) durante 90 dias e suspendeu o programa de acolhimento de refugiados durante 120 ou, no caso dos sírios, indefinidamente. Após uma semana de caos e confusão durante a qual a Administração norte-americana introduziu algumas mexidas, um juiz suspendeu temporariamente o veto para analisar a sua constitucionalidade, uma decisão que foi ratificada por uma instância superior à qual Trump recorreu após o primeiro revés. Perante a perspetiva de uma longa batalha judicial de desfecho incerto, o Presidente dos Estados Unidos optou por rever a ordem executiva anterior, cuja aprovação tem vindo a adiar.

Já a agência noticiosa Associated Press (AP), que cita fontes governamentais que também falaram sob condição de anonimato, indica que a nova ordem executiva sobre imigração vai ser assinada nos próximos dias, avançando que a proposta em circulação citada pelos funcionários prevê a retirada do Iraque da lista de países afetados pelo veto migratório. Quatro funcionários explicaram à AP que essa decisão surge na sequência da pressão exercida pelo Pentágono e pelo Departamento de Estado, que instaram a Casa Branca a reconsiderar a inclusão do Iraque dado o seu papel fundamental no combate ao autoproclamado grupo extremista Estado Islâmico (EI). Adianta ainda a mesma agência que a nova ordem executiva de Trump, cuja proposta tem 12 páginas, também deixa de isolar os refugiados sírios, ou seja, em vez de estarem interditos por período indefinido, as novas admissões passam a ser suspensas, como os restantes, por 120 dias.

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