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Obama defendeu acordo nuclear com Irão e alerta Trump sobre o valor da parceria

“Os Estados Unidos devem lembrar-se que este acordo foi o resultado de anos de trabalho e representa um acordo entre as grandes potências mundiais – não apenas os Estados Unidos e o Irão”, declarou Barack Obama em comunicado.

Por outro lado, recordou o Presidente cessante, “o acordo iraniano deve ser posto em comparação com outras opções alternativas – uma resolução diplomática que impede o Irão de obter uma arma nuclear é, de longe, preferível a um programa nuclear iraniano livre ou a uma outra guerra no Médio Oriente”. Barack Obama, que na sexta-feira passa o testemunho da Casa Branca ao republicano Donald Trump, considerou que o acordo “produziu resultados significativos e concretos” e melhorou o nível de segurança no mundo.

O Presidente cessante também afirmou que “o Irão tem respeitado os seus compromissos, provando que a diplomacia funciona”. Recordando que o Irão continua a ser sancionado por violações dos direitos humanos, pelo “apoio a grupos terroristas” e pelo seu programa de mísseis balísticos, Obama sublinhou: “Não resta nenhuma dúvida de que os desafios que enfrentamos com o Irão seriam bem piores se o país estivesse prestes a produzir armas nucleares”.

Durante a campanha presidencial, Donald Trump criticou várias vezes o acordo nuclear assinado em julho de 2015 por Teerão e por seis países (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido, França e Alemanha). Há um ano, o acordo levou ao levantamento de grande parte das sanções internacionais contra o Irão. Depois de ter vencido as eleições presidenciais em novembro, Trump suavizou as críticas quanto ao acordo. O futuro secretário da Defesa de Trump, o general James Mattis, sublinhou na semana passada que o acordo era “imperfeito”, mas ressalvou que “quando a América dá a sua palavra, esta deve ser respeitada”.

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